sábado, outubro 13, 2007

NOS REINOS DO SOL NASCENTE:celebrando o Solstício de Inverno


«Eu Sou a Beleza da Terra Verde e da Lua branca entre as estrelas
e os mistérios das águas, Eu peço que o teu espírito venha a mim! Pois Eu sou o espírito da Natureza que dá Vida ao Universo.
De mim emanam todas as coisas e para mim todas retornam.
Que a minha adoração esteja no coração que se rejubila! Pois vê, todos os actos de Amor e prazer são meus rituais. Que haja beleza e força, poder e compaixão, respeito e humildade, alegria e reverência no teu interior. E tu que procuras conhecer-Me, sabe que a tua busca e aspiração serão em vão, se não conheceres o mistério: porque se o que procuras não for encontrado no teu interior, jamais será encontrado fora de ti. Pois vê: Eu estou contigo desde o começo e Eu sou aquilo que é alcançado no fim do desejo.»
Exortação tradicional da Deusa Estelar

Íris e alunas
Convidados: Baltazar Molina e Helena Madeira

Teatro Ibérico
16 de Dezembro 16h e 21h


I PARTE:
Das Águas ao Fogo: o nascimento do Sol
- In (m)própria persona Baltazar Molina
- Perpétuo movimento
«Volto uma mão para o Céu e rodopio. Volto uma mão para a Terra e rodopio. O Céu gira sobre mim. A Terra gira sob mim. Deixo de ser eu e torno-me um desses átomos que giram em torno do vazio que é o todo.» Eric-Emmanuel Schmitt
Íris, Helena Madeira, Ágata, Andreia Ferreira, Clara Pinto, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Sandra Santos, Sofia Matinhos
- A Revelação da Luz
“Nós retirámos o teu véu; hoje a tua vista é penetrante”.
»Isso é Amor: voar para um Céu distante, fazer uma centena de véus cair a cada instante. Primeiro, deixara vida seguir o seu curso, e finalmente, dar um passo sem pés.» Rumi
Alexandra Corte-Real, Ana Caeiro, Carla Morais, Caroline Carp, Cíntia Matias, Emília Silva, Joana Lopes, Margarida Il Haam, Margarida Granado, Rosário Granado, Susana Luís, Teresa Tavares
- Cortando as trevas Cláudia Sequeira e Cristina Coelho
" Sair do escuro rumo ao desconhecido, procuramos rasgos de razão"
- A Pedra Vera Matos Mateus
Basta uma Pedra para uma vibração infinita
- Tout Feu, tout Femme Raphaelle Noden
Libertar a cólera para deixar nascer e florir a liberdade de Amar-se.
- Saudade Celeste Vaz
- Amor ao Fado Margarida Il Haam
O Fado, genuína expressão da Alma Lusitana, envolve e representa as emoções da nossa portugalidade: Margarida Il Haam, dançando "Variações em Ré" revisita as raízes Luso-Árabes do Fado entregando-se em movimento e alma aos sentimentos magistralmente traduzidos pelo grande guitarrista e compositor Mário Pacheco
- Celebrando a Vida Teresa Tavares
" A alegria do movimento nasceu com a essência da vida e ela existe em cada homem, só é preciso libertá-la e celebrá-la "
- Fertilidade: as águas da criação
O cântaro simboliza o vaso das águas, união da terra e da água e por isso fertilidade, ligando-se por isso ao útero e águas da criação, nascimento e origem, quer da mulher, quer das forças da terra Mãe e do cosmos. Quando utilizado em dança representa uma celebração da fertilidade e abundância, simples, profunda e alegre, como o são as mulheres camponesas do sul do Egipto.
Alexandra Corte-Real, Ana Caeiro, Ana Coelho, Ana Maria Sarmento, Ana Viegas, Ana Vidal, Carla Morais, Cíntia Matias, Clara Pinto, Cristiana, Denise Mesquita, Eileen O’Sullivan, Inês Parente, Joana Barata, Leonor Tenreiro, Maria Gandum, Mariana Silva, Margarida Il Haam, Margarida Granado, Raquel Rosa, Raquel Santos, Raquel Silva, Rita Serra, Rosário Granado, Sílvia Félix, Susana Lanceiro, Susana Luís, Susana Marques, Teresa Freitas, Teresa Tavares, Vanessa Ferreira, Vanessa Gonçalves, Vera Silva, Vitória Gonçalves
- Abundância: quando os ventres dançam
Íris, Ágata, Andreia Ferreira, Clara Pinto, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Mathilde Brouillard,
Miná Resende, Sandra Santos, Sofia Matinhos, Teresa Tavares
- Dança das Luas Joana Martins, Margarida Granado, Susana Luís
Dançamos inspiradas pela Jovem caçadora, selvagem e forte, pela Mãe, que nutre e fertiliza, pela Anciã, que protege e aconselha. A dança da Mulher é a dança da Vida, a dança das marés, a dança dos ciclos, a dança das Luas.
- Água Andreia Ferreira, Claudia Sequeira, Sofia Matinhos
"Pelos rios do teu corpo correm encantos de luz...no meu silêncio ouvi-los-ás..."
- Dar à Luz: o (re)nascimento do Sol Íris

INTERVALO

II PARTE:
O Fogo Criador- Siva Nataraj: dançando o bailarino cósmico
«O templo em que danço pode ser vaga ou fielmente reproduzido, pois eu sou o templo.
Todas as verdadeiras danças são sagradas na sua natureza e todas manifestam em seus gestos e posturas, a essência dos textos sagrados. Sempre se traduzem as três fases que correspondem aos divinos atributos de Vishnu, Brahma e Siva: criação, fecundidade, destruição…Por meio da destruição até à criação, pela incarnação. é isto que danço, é disto que trata a minha dança. »Mata Hari 1899
Om - louvamos senhor Siva, o senhor dos três olhos, que é fragante e que nutre profundamente todos os seres, possa ele libertar-nos da morte e conceder-nos a imortalidade do espírito clarividente assim como o pepino é libertado da sua polpa até chegar à essência das sementes
Ágata, Andreia Ferreira, Clara Pinto, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Karla Correia, Miná Resende, Sandra Freitas, Sandra Santos, Sofia Matinhos
- A Dança da Serpente Caroline Carp e Emília Silva
A serpente representa o despertar do nosso corpo e mente, é a consciência em cada um de nós. è a energia vital que vem do centro da terra passa pelo corpo e vai directo ao infinito, não começa e nunca acaba. A serpente ergue-se agora, com os silvos anunciando as obras, sedenta de injectar o seu mais letal veneno: a Arte
- O Olho de Rá Ágata
"Tefnet, Deusa do Sol, Deusa da Chuva. O sol que ilumina e seca, a chuva que inunda e nutre, o eterno ciclo de renovação que permanece."
- A Fénix Alexandra Corte-Real, Carla Morais, Cíntia Matias
Inicia-se um novo ciclo para a Fénix que, das suas próprias cinzas, renasce. Pássaro de Luz, resplandecente.
- Do Crepúsculo à Aurora Sandra Santos e Sílvia Félix
A delicadeza e a força fundem-se no Ser feminino
-O salto do sorriso Sofia Matinhos
Quando o Sol acordar, estarei escondida, atrás das últimas estrelas da noite, para lhe fazer cócegas. Eu sei que o Sol tem cócegas... confessou-mo num dia em que a espera pela Lua foi demasiado intensa.
- Mulher Cigana Andreia Ferreira e Celeste Vaz
“Mulher Cigana, Mulher misteriosa, tem na face um olhar brejeiro, sorriso aberto e gestos encantadores. Alegre, dança; triste, encanta, sem jamais chorar. Mulher cigana é uma estrela, que ninguém pode tocar.” Schyrlei Pinheiro
- Wilderness A chama selvagem, entregar-se ao êxtase
Ágata, Andreia Ferreira, Celeste Vaz, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Karla Correia,
Sandra Santos, Sofia Matinhos
- A Mulher Pássaro Íris
Um coração dilacerado é um coração aberto, um coração aberto tem asas e é infinito
- A Morte em Vida Helena Madeira dança “O Piano” Michael Nyman
- Ederlezi
Ederlezi é o festival cigano de S. Jorge, celebrado no princípio de Maio, trazendo a abundância da Primavera depois das agruras do Inverno. As sementes que a Luz crescente do Sol alimentou e a Terra nutriu, verdejando e frutificando. É o renascer da natureza, e a transformação do pousio em abundância, do frio em calor e luz. A palavra advem do nome de dois profetas Hizir e Ilyas que beberam as águas da imortalidade e cada 5 de Maio regressam para trazer vida à natureza. Hizir é o protector das plantas e dos carenciados, onde quer que vá, traz abundância. Ilyas é o protector das águas e animais, onde quer que vá, traz saúde.
Ágata, Andreia Ferreira, Celeste Vaz, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho,
Sandra Santos, Sofia Matinhos, Teresa Tavares
- A chama que devora
«Enche de tal maneira o meu coração de Amor que cada lágrima minha se transforme numa estrela.» Hazrat Inayat Khan
Íris, Ágata, Andreia Ferreira, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Karla Correia,
Mathilde Brouillard, Sandra Santos, Sofia Matinhos, Teresa Tavares
- Uma Questão de Amor Cristina Coelho
O regresso a casa num improviso de espontaneidade e descontracção
- Generosidade e gratidão
Amor em perpétuo movimento
Íris, Baltazar, Helena Madeira, Ágata, Andreia Ferreira, Clara Pinto, Cláudia Sequeira, Cristina Coelho, Sandra Santos, Sofia Matinhos

«Que a eterna Luz do Sol te ilumine,
Que todo o Amor te envolva,
E a luz verdadeira, no teu interior,
Guie o teu caminho para casa.
Guie o teu caminho para casa…»
Bênção Sufi tradicional

DECORAÇÃO: Teresa Freitas, cenário; Ágape, artesanato Oriental

Canto de Al Mah: Retiro na Natureza, Mafra



Canto de Al Mah
Dançando com La Loba
Eco-Retiro na natureza, Mafra
1 a 4 Novembro
Yoga e Dança Oriental, Iris
Flamenco, Rosário Peinado
A voz do Corpo, Helena Madeira
Alimentação Natural, Sara Carvalho


Dançando o que está de partida, ciclos vida-morte-vida
Dizem que há uma velha muito velha, mas sem idade ou tempo, que percorre o deserto…Que vagueia nos leitos secos nos rios….Que é desgrenhada…Uiva com os Lobos…Crocita com os corvos…Sibila com as serpentes…Dizem que o que respira é vento… Que a sua pele é velha como os caminhos do mundo e cada ruga uma estrada…Que viaja sempre, e Ama a noite, e o dia e o firmamento…E o bater do coração é o seu tambor…E que ouve cantar a terra e bebe o fogo das estrelas…Ela recolhe trapos… Galhos secos…Ossos perdidos de lobos…Recolhe o sopro já esquecido…Depois, junta o esqueleto…Canta para ele… Dança para ele…Os ossos vão ouvindo a voz…Forram-se de carne… Vão ouvindo a voz, eriçando a desgrenhada cauda… Ouvindo a voz, regressando á vida…Depois, o Lobo ergue-se e uiva e corre! … Ouvindo a voz… Transforma-se numa mulher jovem e livre, lá longe, onde o Sol e a Lua nascem e se amam…E é dela a fecundidade regeneradora e a força espiral das águas…
Inspirando-nos no conto tradicional de La Loba, da sua interpretação por Clarissa Pinkola Estes (autor a de Mulheres que correm com os Lobos), do arquétipo da osseira, e da fase do ano, Samhain, antigo fim de ano e dia dos idos, dançaremos a partida e a transformação.
Fechando velhos ciclos e iniciando novos, transformando a experiencia em libertação, emoção, sabedoria, dando-lhe voz, corpo, sentido...
Cada dia exploraremos quatro técnicas específicas:Yoga,Flamenco, Dança Oriental, A voz do Corpo, entrecruzando meditação, expressão criativa e improvisação nesta viagem, bem como a fusão destas
formas de expressão artística. Observaremos o poder curativo e regenarador da alimentação, as qualidades de cada ingrediente, os seus efeitos no nosso corpo e bio-ritmo, e as tradições associadas. As refeições serão confeccionadas com os ingredientes da época.

“Nas concepções míticas arcaicas, existem épocas do ano em que se abre o “mundus”e as energias do caos são libertadas. Benéficas ou maléficas, estas eclodem, então, num frenesim de dominância, povoando àguas, terras e ares! São tempos em que ocorrem cortes temporais, em que se assiste, não só à cessação efectiva de um intervalo de tempo e ao início de outro como, igualmente, à abolição do ano e do tempo decorridos.”
“Nos Antigos cultos naturalistas (...) o Inverno configurava a noite tal como o Verão configurava o dia. Como a noite, este era indentificado com a morte, que na morte da natureza exprimia o seu carácter niilista.
“A morte, como o Inverno, símbolo da degeneração, expulsava-se cerimonialmente ou dava origem a combates rituais entre o verão e o inverno, no grande drama cósmico todos os dias renovado. As suas personificações populares assumiam a forma de efigies ou homens transvertidos, representando “velhos”, “velhas”, “entrudos” e “caretos”, que nesta altura eram perseguidos, expulsos, enterrados, queimados ou afogado, após terem dominado transitoriamente, durante algum tempo.”
Aurélio Lopes ( Antropólogo),in A Face do Caos, 2000.

Nesta época do ano preparamo-nos para a chegada do Inverno, descemos como as sábias rãs ao fundo do Lago e, aconchegadas, regeneramos junto do Lodo, a nossa pele. Como se morrêssemos, e fazendo parte do ciclo, nos preparassemos para renascer .“Queimamos os entrudos”, conceitos já desadequados à nossa Essência e sim, estamos prontas para renascer.
Na primeira partilha realizada no Retiro de Sevilha em Abril, demos o primeiro passo na descoberta da Voz que nos habita. Neste segundo encontro recuperaremos a Voz Interior enquanto elemento integrante e catalizador do processo de regeneração. Depois da Luz Solar do Verão, recolhemos para morrer, e recuperar a profundidade de nós mesmas.
Partindo dos processos individuais de cada pessoa, mergulharemos, na Consciência do Corpo, na sua Anatomia, na respiração meditativa para mais profundamente sermos!


Dança Oriental, Iris
Este trabalho é um chamamento, um regresso às formas naturais da mulher, um cântico a cada parte da sua anatomia. Sendo uma dança milenar, atravessou diversos povos, desde civilizações pré-clássicas até aos povo Árabe. Foi uma dança de homenagem à fertilidade e à Grande Deusa, bem como uma dança preparatória para o parto, e uma simples celebração da vida quotidiana. A mulher como uma árvore, enraizada e flexível, naturalmente plena e ondulante.


A Voz do corpo, uma partilha com Helena Madeira
“As canções são pensamentos cantados pela respiração quando as pessoas são movidas por grandes forças para as quais já não basta a fala comum.” Orpingalik, xamã e poeta do povo Inuit de Netsilingmiu, 1923. Encontro entre a consciência corporal, a meditação, a respiração e a voz. O conhecimento da Voz como um instrumento orgânico integrando apesquisa da anatomia e do funcionamento do corpo, através de exercícios que permitam consciencializar, mas sobretudo sentir este instrumento.A Voz do Corpo destina-se a quem queira escutar o corpo e quem, através dele, se queira exprimir e não a quem queira aprender a cantar. A expressão vocal livre, sensorial nasce naturalmente de um processo centrado na respiração e no respeito do corpo.


Flamenco, Rosário Peinado
Um trabalho onde se combinam elementos que remetem para o mais interior e genuíno do ser humano, por um lado, e para o despertar e aperfeiçoamento das suas capacidades intrínsecas, por outro.O resultado é um movimento puro e sensual, completo, surpreendente e inovador.Fogo, terra, ar, água, dançam num círculo eterno de palavras, frases, sentimentos e emoções.


Alimentação Natural, Sara Carvalho Recuperar, preservar e estimular o bem-estar.Alimentar é o acto de nutrir o corpo, de cuidar e festejar a vida mas deve ser adequado a cada momento, pessoa e situação. Pesquizo a alimentação consciente há mais de dez anos com influência das tradições orientais desenvolvendo o aconselhamento alimentar no sentido de abrir horizontes mais conscientes, saborosos e saudáveis.

Condições:
1 a 4 de Novembro : quinta a domingo
Programa:
Chegada: quarta ao fim do dia, 20h00 (para jantar)
Partida: domingo, a partir das 16h00
Valor:
Retiro (alimentação completa incluída): 255€
Estadia: 140€
Retiro sem estadia (com alimentação completa): 275€
Grupos de 5 pessoas: 10% de desconto Possibilidade de parcelar o pagamento em fracções a definir, contacte-nos! Reserva obrigatória até dia 15 Outubro, após esta data acréscimo de 10%.
Vagas limitadas!
Local: 4Ventos http://www.4ventos.org/ Casal de São Pedro, Sobral da Abelheira, MAFRA
Informações/ Inscrições:
Iris 96 514 39 73
iris.aiga@tele2.pt aiga@sapo.pt

Acerca das Orientadoras:
Rosário Peinado Para além da sua formação em Dança Clássica, Teatro, Dança Contemporânea e Música, Rosário Peinado especializa-se em Flamenco com Mario Maya, Manolo Marín, Fernanda Romero, Concha Vargas e Andrés Marín, entre outros. A nível de desenvolvimento pessoal, estuda Xamanismo Solar, Ioga, Taichi, Diafroterapia, Movimento Harmónico e Danças do Mundo.A sua carreira caracteriza-se pelo cruzamento e fusão de todas estas disciplinas. Uma abertura que lhe tem permitido desenvolver um trabalho onde se combinam elementos que remetem para o mais interior e genuíno do ser humano, por um lado, e para o despertar e aperfeiçoamento das suas capacidades intrínsecas, por outro. Entre outros, integrou a Companhia de Mario Maya com “El Amor Brujo” de Manuel de Falla; trabalhou na Need Company, sob a direcção de Jan Lauwers;no espectáculo “Bodas de Sangre”, de García Lorcae com o seu próprio grupo flamenco, apresentando o espectáculo “Luna Flamenca”.Actuou em Espanha, França, Itália, Bélgica, Grã Bretanha, Holanda, Alemanha, Áustria, Marrocos, E.U.A e Colômbia.

Íris Para além da sua formação em teatro, literatura, Dança Contemporânea e Moderna, Íris encontra na Dança Oriental a sua forma Orgânica de expressão. O seu trabalho compreende uma pesquisa pessoal profunda que abrange Dança Clássica Egípcia, Danças tradicionais folclóricas e rituais do Médio Oriente, danças ciganas do mundo, Flamenco, Dança Indiana, Yoga, Meditações estáticas e dinâmicas e Dança Contemporânea.A sua formação passou por mestres como Shokry Mohamed, Myriam Szabo e Farida Fahmy, que inspiraram uma profunda aprendizagem simultaneamente ao nível técnico e humano. Dançou com Myriam szabo e as Salamantra, acompanhou os grupos «Les Aminches» (França), «Ciganos d’Ouro» (Portugal), entre outros . Participa, e produz o espectáculo «Danças de Negro» com Paula Lena (Argentina). Participa nos espectáculos de Hossam Ramzy, Jillina e Sharon Kihara (Bellydance Superstars), em Lisboa.Actualmente colabora com o percussionista Baltazar Molina (Dazkarieh).Iris lecciona e estuda Hatha Yoga, tendo sido fromada como Yoga Siromani pela Internacional Sivananda Yoga Vedanta Centers, na Áustria. Tem também formação em Massagem Ayurvédica, Thai Yoga massage e é Doula. Desenvolve um trabalho de pesquisa de movimento pessoal, baseado na integração de arquétipos mitológicos ancestrais na expressividade da Dança, e no interno espaço sagrado que a dança proporciona. Uma força espiral, girando, simultaneamente, para o interior e para o exterior. Poesia de vento e pele, inspiração de Luar…

Helena Madeira O seu percurso como ser humano contempla dez anos de dança (moderna, contemporânea, africana e, recentemente de uma forma mais aprofundada, a dança oriental); trabalhos intensos em pesquisa teatral; Estudo da Voz enquanto instrumento orgânico e colaboração em projectos de intervenção social onde procura desde sempre uma abordagem elástica com várias vertentes artísticas que, sirvam os objectivos sociais do indivíduo/criança.Destaca os encontros com Sofia Neuparth e Howard Sonenklar na pesquisa do Movimento e no estudo do Corpo; Fernando Nogueira e António Feio no trabalho teatral; Fernando Serafim na Voz e Chullage na intervenção Social. Actualmente, colabora como cantora em vários projectos musicais, estando também a preparar um espectáculo performativo que atravessa diversas áreas de expressão na análise da temática do “Ritual” mas também, a trabalhar repertório tradicional português.Do ponto de vista académico é licenciada em Antropologia e em Língua e Literatura Italiana.

Sara Carvalho Sara estuda alimentação consciente há mais de dez anos. Para além de cozinhar, é terapeuta de massagem Ayurvédica e Thai Yoga, entre outras, e Doula.Dedica-se também à prática profissional de Danças Africanas tribais, fazendo parte do grupo Djamboonda.

Abordagem à Darbuka: Workshop de percussão com Baltazar Molina, 2 Dezembro



Abordagem à Darbuka:
Workshop de percussão com Baltazar Molina
2 Dezembro

Workshop em nível aberto, de preparação da temporada ‘Abordagem à Darbuka’,
a decorrer de Jan a Jul de 2008

- contacto com os interessados
- apresentação do programa
- avaliação de nível pessoal
*visando o aconselhamento para rendimento máximo da aprendizagem

‘Abordagem à Darbuka’

Esta temporada de sete meses, tem como objectivo o desenvolvimento da capacidade de comunicação através da percussão, e neste caso específico, da Darbuka. Para tal, serão utilizadas determinadas noções, exercícios e ritmos – tendo em conta o nível em questão - que servem de trampolim para diferentes abordagens à técnica do instrumento, bem como de expressão pessoal.

Condições:
Nota: trazer Darbuka. Outros instrumentos, só após cuidada avaliação.
Valor: 30€
Horários: 15h – 18h
Local: Local:CDO, Palácio Ribamar, Algés
Eléctrico 15, comboio desde Cais do Sodré e Cascais
Info/Inscrições:
Baltazar: 963 327 095 baltazar9@gmail.com


Baltazar Molina iniciou os seus estudos musicais em 1996, em guitarra clássica, tendo em 1998 descoberto a Darbuka, uma percussão cilíndrica usada em países como o Egipto, Turquia, Tunisia, Argélia, Marrocos, Grécia e algumas regiões dos Balkans. A Darbuka tornou-se desde então o seu principal instrumento, juntamente com uma profunda paixão pelo «modo Egípcio» de sentir a música Árabe. Este modo veio, na verdade, ajudar a desenvolver o seu próprio sentido de expressão de sentimentos através da música. Desde então, muitos foram os encontros com diversas e ricas pessoas e situações que o ajudaram a manter viva e luminosa a chama da paixão, num sempre crescente processo evolutivo; pessoas como Iris, Shokry Mohamed, Myriam Szabo, Atef Mitkal Kenawy, David Lacerda e Ricardo Passos; e diversos projectos musicais como Dazkarieh, Orquestrinha do Terror, Siddhartha, Les Aminches, Ensemble de Musica Árabe do Porto, Ensemble Moçarabe, Baruk Trio, Monte Lunai, Rosa Negra, entre outros.
Outros instrumentos que o acompanham nesta viagem expressiva: Tar, Riqq, Cajon, guitarras e pedais de efeitos.

A Guerreira: trabalho de espada, técnica Oriental e coreografia




A Guerreira: trabalho de espada e técnica Oriental, coreografia
nível intermédio/Avançado
com Iris
Formações Intensivas:

Formação nível I: 1 a 7 de Dezembro
Formação nível II: 9 a 15 Dezembro
Destina-se a alunas que tenham frequentado a formação intensiva de espada nível I(em Julho, ou Dezembro;a frequência requer aconselhamento da orientadora)

A Guerreira é a que abre o caminho. Desbravando o desconhecido, a sua luta é trazer luz à obscuridade. Buscando o perfeito equilíbrio das emoções, tornando o gesto ágil, a percepção clarividente, de encontro ao corpo flexível, forte, intuitivo e perspicaz da caçadora.
Inspirando-nos no arquétipo de Artémis, cujo nome significa Fonte de água pura e a que dança o Vento, senhora dos bosques e grande parteira, e de sua irmã Atena, a sábia guerreira artesã, incorporaremos os aspectos da guerreira, da caçadora. A sua intuição selvagem e clarividente, transformando-se em pleno equilíbrio e profunda força.
Atravessaremos o arquétipo da Deusa Guerreira , centrando-nos nas mitologias pré-cristãs e pré-muçulmanas. Da Grécia Helénica e pré-helénica, Artémis, Atena; da Anatólia as divindades Amazonas; da Suméria Isthar: do Egipto Isis-Neith e Sekmeth; da India, Kali; da Irlanda Morrighan; da Bretanha Brigid...

Trabalharemos técnica Oriental de espada, ondulações combinadas, vibrações em equilíbrio, trabalho de chão, exercícios de flexibilidade, respiração (pranayama), força e equilíbrio, posturas de Yoga adaptadas para a técnica de espada, giro Sufi bem como auto-massagem e princípios ayurvédicos de trabalho do corpo.No nível II, trabalharemos coreografia, e práticas avançadas de movimento.

Material necessário: Espada, lenço para a cabeça, calças justas e confortáveis, tapete de Yoga, bloco de notas

Condições:
Horários:

Fim de semana: 10h00 às 13h00
Semana: 10h00 às 12h30
Carga horária total, por nível: 18horas
Valor:
Alunas Aiga e CDO: um nível: 90€ dois níveis:145€
somente fim de semana: um nível:35€ dois níveis:60€
Restantes alunas: um nível:125€ dois níveis: 180€
Somente fim de semana: um nível: 45€ Dois níveis: 70€
Grupos de 5 pessoas: 10% de desconto
Possibilidade de parcelar o pagamento em 2 vezes.
Após 27 Novembro: acréscimo de 10%
Vagas limitadas ao máximo de 17 participantes!
Local:CDO, Palácio Ribamar, Algés
Eléctrico 15, comboio desde Cais do Sodré e Cascais

Info/ Inscrições:
Íris: 96 514 39 73
iris.aiga@tele2.pt aiga@sapo.pt

A Guerreira: espada e técnica Oriental, Iris




Amsterdão, Holanda
8 e 9 Março

Condições a publicar brevemente!