sábado, março 24, 2007

Hélène Eriksen, Danças do Oriente e Rom: workshop e espectáculo


A estrada dos Roma: do Rajastan à Roménia
Danças do Rajastan (India), Turquia, Egipto, Macedónia e Roménia
Espectáculo e workshop com Helene Eriksen e Kálmán Dreisziger

Espectáculo 1 Julho
21h00 Teatro Ibérico
Bilhetes: 10€
Reservas: Iris 96 514 39 73 iris.aiga@sapo.pt

Estrada dos Roma: Danças do Rajastan
Workshop 30 Junho, 1 Julho
CDO, Palácio Ribamar, Algés

Helene Eriksen vem a Lisboa, trazendo consigo a milenar arte das Danças Orientais e Ciganas, numa viagem ao coração das tradições de dança deste povos.Helene Eriksen é etnologista de dança e bailarina.
Com mais de 20 anos de pesquisa e experiência de ensino. As suas performances alternam danças expressivas em trajes coloridos, elegantes e originais, e slide shows conduzindo-nos a uma completa experiência cultural. O seu ênfase reside em aprender a linguagem da dança de modo a facilitar a improvisação.
Workshop: 30 Junho das 14h às 18h
1 de Julho 10h às 14h
Local: Centro de Dança de Oeiras, Algés , Palácio Ribamar
Eléctrico 15, comboio desde Cais do Sodré e Cascais
Condições:
Até 20 Junho: 100€ dois dias, 60€ um dia
Alunas Aiga 2006/2007 e grupos de 5 pessoas 10% de desconto
Possibilidade de parcelar o pagamento em até 3 vezes, cheques pré-datados,
sendo a última data de dépósito 25 Junho.
Após 20 Junho: 120€ dois dias, 75€ um dia
grupos de 5 pessoas desconto de 5%

Info/Inscrições:
Iris 96 514 39 73 Baltazar 96 332 70 95

Dança e Percussão Oriental: Formação Intensiva

Dança e Percussão Oriental: Formação Intensiva
Iris, Baltazar
Curso semestral
Uma viagem ao longo de seis sessões, pelas danças do Médio Oriente e seu acompanhamento musical.
A percussão dançada segundo a tradição Árabe, e os povos que desde a aurora dos tempos alquimizaram o som do coração em movimento e emoção.
Cada sessão compreende o uso de um ou diversos instrumentos de percussão Árabe, e sua técnica de Dança específica. Os sagats serão trabalhados em todas as sessões.

Programa:
11 Fevereiro: Ritmos base de percussão Oriental Clássica I
11 Março:Ritmos base de Percussão Oriental Clássica II
22 Abril: Folclore Egipcio: Balady e Saidi, com e sem bastão, cântaro
27 Maio: Percussões lentas (Douf e Tar): ondulações, giros e vibrações suaves
17 Junho: Drum Solo
24 Junho: Riq (pandeireta) e Improvisações
Aconselhado a alunas de nível Intermédio/ Avançado

Material necessário: sagats, bastão, cântaro, riq ou pandeireta, bloco de notas e lápis de cor
Horário:15h às 18hcarga horária total: 24h
Local: centro de Dança de Oeiras, Palácio Ribamar, Algés
Eléctrico 15, comboio desde cais do Sodré ou Cascais
Condições:
Novas alunas:Curso Integral: 270€
Uma sessão: 55€
Alunas do ano-lectivo 2006/ 2007:
Curso Integral: 220€
Uma sessão: 45€
Modo de pagamento:
Entre uma a seis vezes
Possibilidade de pagamento em cheques pré-datados

Inscrições
por mail ou telefone até uma semana á data anterior a cada aula
Iris: 96 514 39 73 Baltazar: 96 332 70 95

Canto de Al Mah: Dançando a Lua, Retiro em Sevilha


Canto de Al Mah: Dançando a Lua
Flamenco, Dança Oriental, A Voz do corpo
As quatro fases da Lua e os arquétipos Femininos
5 a 8 de Abril
retiro na Natureza, perto de Sevilha
Rosário Peinado, Iris, Helena Madeira
Al Mah é uma antiga deusa da Lua da pré-Lusitânia e Ibéria, de origem Árabe. O seu significa Fonte, e está na origem da palavra Alma, assim como a Lua está na origem da essência feminina. Partindo da Lua, das suas quatro fases e do simbolismo arquétipo destas fases na vida da mulher, exploraremos os cantos e recantos da Alma feminina. Descobriremos a respiração, o corpo, a pele, a voz, a memória e a criatividade. Reencontrando o sagrado feminino dentro de nós, evocando cantos e contos, celebrando a Liberdade, a emoção, buscando dentro de nós as raízes da Lua e transformando em dança e espaço e luz a nossa vivência.
Cada dia trabalharemos uma fase da Lua, explorando três técnicas específicas:Flamenco, Dança Oriental, O meu corpo é Voz, entrecruzando meditação, expressão criativa e improvisação nesta viagem, bem como a fusão destas três formas de expressão artística.
Flamenco
Um trabalho onde se combinam elementos que remetem para o mais interior e genuíno do ser humano, por um lado, e para o despertar e aperfeiçoamento das suas capacidades intrínsecas, por outro.O resultado é um movimento puro e sensual, completo, surpreendente e inovador.Fogo, terra, ar, água, dançam num círculo eterno de palavras, frases, sentimentos e emoções.
Dança Oriental
Este trabalho é um chamamento, um regresso às formas naturais da mulher, um cântico a cada parte da sua anatomia. Sendo uma dança milenar, atravessou diversos povos, desde civilizações pré-clássicas até aos povo Árabe.Foi uma dança de homenagem à fertilidade e à Grande Deusa, bem como uma dança preparatória para o parto, e uma simples celebração da vida quotidiana. A mulher como uma árvore, enraizada e flexível, naturalmente plena e ondulante.
AVoz do corpo
Encontro entre a consciência corporal, a meditação, a respiração e a voz. O conhecimento da Voz como um instrumento orgânico integrando apesquisa da anatomia e do funcionamento do corpo, através de exercícios que permitam consciencializar, mas sobretudo sentir este instrumento.
A Voz do Corpo destina-se a quem queira escutar o corpo e quem, através dele, se queira exprimir e não a quem queira aprender a cantar. A expressão vocal livre, sensorial nasce naturalmente de um processo centrado na respiração e no respeito do corpo.
Local: Quinta El Molino(solicite-nos via mail o mapa de localização exacto)
Chegada dia 4 ao fim da tarde
Partida dia 8 a partir das 16h
As refeições são vegetarianas, preparados com todo o cuidado e carinho, bem como os melhores ingredientes!
Todas as noites depois do jantar teremos um momento para o serão, onde serão contadas histórias, cantaremos e dançaremos!
Alojamento: Quartos partilhados, regime de pensão completa
Condições: 380€
Tudo incluído (alojamento, alimentação, aulas)
Possibilidade de partilhar transporte automóvel, ou de ir de autocarro até Sevilha, sendo recolhido no terminal pela organização que a trará até à quinta.
-Pagamento integral no acto de inscrição, ou em duas fases: 50% no acto de inscrição + 50% no primeiro dia do curso
Inscrições após dia 20 Março, agravamento de 10%
Informações/Inscrições:Íris 965 143 973iris.aiga@sapo.pt
Rosário Peinado
Para além da sua formação em Dança Clássica, Teatro, Dança Contemporânea e Música, Rosário Peinado especializa-se em Flamenco com Mario Maya, Manolo Marín, Fernanda Romero, Concha Vargas e Andrés Marín, entre outros. A nível de desenvolvimento pessoal, estuda Xamanismo Solar, Ioga, Taichi, Diafroterapia, Movimento Harmónico e Danças do Mundo.A sua carreira caracteriza-se pelo cruzamento e fusão de todas estas disciplinas. Uma abertura que lhe tem permitido desenvolver um trabalho onde se combinam elementos que remetem para o mais interior e genuíno do ser humano, por um lado, e para o despertar e aperfeiçoamento das suas capacidades intrínsecas, por outro. Entre outros, integrou a Companhia de Mario Maya com “El Amor Brujo” de Manuel de Falla; trabalhou na Need Company, sob a direcção de Jan Lauwers;no espectáculo “Bodas de Sangre”, de García Lorcae com o seu próprio grupo flamenco, apresentando o espectáculo “Luna Flamenca”.Actuou em Espanha, França, Itália, Bélgica, Grã Bretanha, Holanda, Alemanha, Áustria, Marrocos, E.U.A e Colômbia.
Íris
Para além da sua formação em teatro, literatura, Dança Contemporânea e Moderna, Íris encontra na Dança Oriental a sua forma Orgânica de expressão. O seu trabalho compreende uma pesquisa pessoal profunda que abrange Dança Clássica Egípcia, Danças tradicionais folclóricas e rituais do Médio Oriente, danças ciganas do mundo, Flamenco, Dança Indiana, Yoga, Meditações estáticas e dinâmicas e Dança Contemporânea.A sua formação passou por mestres como Shokry Mohamed, Myriam Szabo e Farida Fahmy, que inspiraram uma profunda aprendizagem simultaneamente ao nível técnico e humano. Dançou com Myriam szabo e as Salamantra, acompanhou os grupos «Les Aminches» (França), «Ciganos d’Ouro» (Portugal), entre outros . Participa, e produz o espectáculo «Danças de Negro» com Paula Lena (Argentina). Participa nos espectáculos de Hossam Ramzy, Jillina e Sharon Kihara (Bellydance Superstars), em Lisboa.Actualmente colabora com o percussionista Baltazar Molina (Dazkarieh). Faz parte do grupo «Rosa Negra», dançando o seu trabalho de estreia «Fado Ladino».Desenvolve um trabalho de pesquisa de movimento pessoal, baseado na integração de arquétipos mitológicos ancestrais na expressividade da Dança, e no interno espaço sagrado que a dança proporciona. Uma força espiral, girando, simultaneamente, para o interior e para o exterior. Poesia de vento e pele, inspiração de Luar…
Helena Madeira
O seu percurso como ser humano contempla dez anos de dança (moderna, contemporânea, africana e, recentemente de uma forma mais aprofundada, a dança oriental); trabalhos intensos em pesquisa teatral; Estudo da Voz enquanto instrumento orgânico e colaboração em projectos de intervenção social onde procura desde sempre uma abordagem elástica com várias vertentes artísticas que, sirvam os objectivos sociais do indivíduo/criança.
Destaca os encontros com Sofia Neuparth e Howard Sonenklar na pesquisa do Movimento e no estudo do Corpo; Fernando Nogueira e António Feio no trabalho teatral; Fernando Serafim na Voz e Chullage na intervenção Social. Actualmente, colabora como cantora em vários projectos musicais, estando também a preparar um espectáculo performativo que atravessa diversas áreas de expressão na análise da temática do “Ritual” mas também, a trabalhar repertório tradicional português.Do ponto de vista académico é licenciada em Antropologia e em Língua e Literatura Italiana.

Retiro no Deserto: Dança Oriental, Percussão e Voz em Marrocos


Despertar dos Sentidos
Retiro/expedição no DesertoMarrocos
Dança Oriental, Percussão e Voz
2 a 10 Junho
Iris, Baltazar, Helena Madeira

DESPERTAR DOS SENTIDOS
Viajando por entre a simplicidade, neste retiro atravessaremos os cinco sentidos, os cinco elementos, despertando o olhar para cores além da cor, respirando as essências secretas do ar, caminhando por entre a terra suave do deserto, transformando farinha e água em pão unindo as nossas mãos às mãos berberes, ouvindo a melodia do vento, da voz, do coração, saboreando cada instante plenamente, deixando-nos levar, trilhando todos os sentidos simplesmente ocultos…
Cada dia trabalharemos um elemento específico: água, terra, fogo, ar, éter, partindo dos costumes Árabes, integrando sucessivamente todos os elementos num processo criativo profundo, ao mesmo tempo tradicional e único.
Explorando três técnicas específicas: Percussão, Dança Oriental, A voz do corpo, bem como a fusão destas três formas de expressão artística.

Dança Oriental : Folclore e Danças Rituais
A Dança Oriental atravessou séculos e civilizações, abrangendo uma área geográfica vasta composta por inúmeras e diversificadas tradições. Os seus gestos têm origem na observação da Natureza que rodeia o ser humano, o movimento do vento, das marés, dos astros, a terra que cria e transforma a semente, os ramos ondulantes das árvores, as asas esvoaçantes dos pássaros, o corpo suave das serpentes … Bem como na natureza do próprio ser humano: o corpo cíclico que a fertilidade concede às mulheres, os gestos diários simples. A que dança, a que cura, como uma árvore, ponte entre a terra e o céu onde convergem e se alquimizam todas as forças entre a impetuosa energia criativa da raiz e a sublime transcendência do espírito.
Assim, neste retiro atravessaremos danças tradicionais do médio Oriente , folclore e danças rituais. Do Egipto a Marrocos, passando pela Turquia, deixaremos que o som do bendir, tar, riqq e darabouka (percussões árabes) se transformem em movimento.
Dança do Cântaro, Egipto: a água e o útero
Saidi, Balady e Hagalla, com bastão e sagats (Egipto): a terra, o toque e a raiz
Danças com velas: o fogo na noite, o sentimento ardente
Dança Nuba (Egipto): os pássaros e ao ar
Danças Berberes
Danças de cabelo: Khalegee, Zaar e fusões
Giro de inspiração Sufi
Em cada sessão exploraremos o aspecto tradicional, histórico e musical de cada dança, bem como o aspecto arquétipo do elemento e sentidos a desenvolver no trabalho criativo.Compreendendo o sentido de cada gesto e deixando que se mescle com a essência de cada uma de nós, improvisaremos, criaremos individualmente em conjunto, porque a dança, a música e o canto são celebrações em família…

A Voz do corpo
Encontro entre a consciência corporal, a meditação, a respiração e a voz.
O conhecimento da Voz como um instrumento orgânico integrando a pesquisa da anatomia e do funcionamento do corpo, através de exercícios que permitam consciencializar, mas sobretudo sentir este instrumento. A Voz do Corpo” destina-se a quem queira escutar o corpo e quem, através dele, se queira exprimir e não a quem queira aprender a cantar. A expressão vocal livre, sensorial nasce naturalmente de um processo centrado na respiração e no respeito do corpo.
«Esta sou.Balanço em torno da linha do EIXO.O AR dança com os meus ramos e folhas.
A ÀGUA massaja a pele. O tronco enterra-se na TERRA e liga-me às raízes-FOGO.
Inspiro e, dentro de mim vibra a VOZ que trespassa os poros e me liga ao Todo.
Expiro e, sou espiral de Som e Movimento.”

Percussão Árabe
A terra palpita sob os nossos passos, o coração responde, vibrando, cada gesto se repercute em som.
A percussão árabe transmite não somente uma forma de interpretar a música, mas sobretudo uma forma de transformar o sentimento em música. A partir da darbouka e dos ritmos tradicionais Árabes (malfouf, maqsoum, ciftitelly, ayoub, saidi, warda, enter outros) despertaremos a audição e o toque, para que a alma se expresse em ritmo.

Programa - O Despertar dos Sentidos
Dia 0 Saída de Lisboa, às 20:00 com destino a Algeciras.
Dia 1 Passagem do Estreito de Gilbraltar. Dia livre e dormida em Chefchaouen, cheia de contraste de cores.
Dia 2 Almoço e passeio pela labiríntica Medina da cidade imperial de Fez. Destino a Azrou pequena vila à entrada da Floresta dos Cedros.
Dia 3 Saída de Azrou pela Floresta dos Cedros em direcção ao Sul, através do famoso Vale do Ziz. Chegada a Merzouga, no Sahara, onde os Berberes nos esperam com muita musica e dança.
Dia 4 Viagem de camelo em direcção ao Deserto do Sahara. Jantar e dormida em plenas dunas. As estrelas serão o fogo de artifício nas noites repletas de fortes emoções.
Dia 5 Passeio de Jipe em pista de areia pelo Erg Chebbi, até à aldeia de Berberes Negros, com muita música e chá. Entrega de material escolar na escola local.
Dia 6 Saída de Merzouga com passagem pelas maravilhosas Gargantas do Todra e destino a Ait-Benhaddou, vila escolhida pela UNESCO como património mundial.
Dia 7 Saída com destino a Marrakech atravessando as imponentes montanhas do Grande Atlas. Jantar na mística praça Jema-el-fna.
Dia 8 Dormida na vila piscatórias de Asilah, que em tempos foi Portuguesa
Dia 9 Saída com destino a Portugal.

Condições:
valor: 970€
Este valor inclui:
- viagens Lisboa/Marrocos/Lisboa
- todas as deslocações dentro de Marrocos
- Estadia
- Alimentação em regime de pensão completa
- Curso com os três formadores
Vagas limitadas!
Data limite para confirmação da inscrição: 10 Maio

Informações, reservas, inscrições:
Ágape: Cristina Coelho 213 856 217 965 740 326 919 393 113

Informações acerca do programa temático:
Íris: 96 514 39 73 Baltazar: 96 332 70 95

Nós:
Íris
Para além da sua formação em teatro, literatura, Dança Contemporânea e Moderna, Íris encontra na Dança Oriental a sua forma Orgânica de expressão. O seu trabalho compreende uma pesquisa pessoal profunda que abrange Dança Clássica Egípcia, Danças tradicionais folclóricas e rituais do Médio Oriente, danças ciganas do mundo, Flamenco, Dança Indiana, Yoga, Meditações estáticas e dinâmicas e Dança Contemporânea.A sua formação passou por mestres como Shokry Mohamed, Myriam Szabo e Farida Fahmy, que inspiraram uma profunda aprendizagem simultaneamente ao nível técnico e humano. Dançou com Myriam szabo e as Salamantra, acompanhou os grupos «Les Aminches» (França), «Ciganos d’Ouro» (Portugal), entre outros . Participa, e produz o espectáculo «Danças de Negro» com Paula Lena (Argentina). Participa nos espectáculos de Hossam Ramzy, Jillina e Sharon Kihara (Bellydance Superstars), em Lisboa.Actualmente colabora com o percussionista Baltazar Molina (Dazkarieh). Faz parte do grupo «Rosa Negra», dançando o seu trabalho de estreia «Fado Ladino».Desenvolve um trabalho de pesquisa de movimento pessoal, baseado na integração de arquétipos mitológicos ancestrais na expressividade da Dança, e no interno espaço sagrado que a dança proporciona. Uma força espiral, girando, simultaneamente, para o interior e para o exterior. Poesia de vento e pele, inspiração de Luar…

Helena Madeira
O seu percurso como ser humano contempla dez anos de dança (moderna, contemporânea, africana e, recentemente de uma forma mais aprofundada, a dança oriental); trabalhos intensos em pesquisa teatral; Estudo da Voz enquanto instrumento orgânico e colaboração em projectos de intervenção social onde procura desde sempre uma abordagem elástica com várias vertentes artísticas que, sirvam os objectivos sociais do indivíduo/criança.Destaca os encontros com Sofia Neuparth e Howard Sonenklar na pesquisa do Movimento e no estudo do Corpo; Fernando Nogueira e António Feio no trabalho teatral; Fernando Serafim na Voz e Chullage na intervenção Social. Actualmente, colabora como cantora em vários projectos musicais, estando também a preparar um espectáculo performativo que atravessa diversas áreas de expressão na análise da temática do “Ritual” mas também, a trabalhar repertório tradicional português.Do ponto de vista académico é licenciada em Antropologia e em Língua e Literatura Italiana.

Baltazar Molina
Baltazar iniciou os seus estudos musicais em 1996, em guitarra clássica, tendo em 1998 descoberto a Darbuka, uma percussão cilíndrica usada em países como o Egipto, Turquia, Grécia e algumas regiões dos Balkans. A Darbuka tornou-se desde então o seu principal instrumento, juntamente com uma profunda paixão pelo «modo Egipcio» de sentir a música Árabe. Este modo veio, na verdade, ajudar a desenvolver o seu próprio sentido de expressão de sentimentos através do instrumento que toca, para além da smples performance (com sentimento). Desde então, muitos forma os encontros, com diversas e ricas pessoas e situações que o ajudaram a manter viva e luminosa a chama da paixão. Pessoas como Shokry Mohamed (Las Pirámides – Madrid), Myriam Szabo (Bélgica), Íris , Atef Mitkal Kenawy (Musicians of the Nile), David Lacerda e Ricardo Passos e diversos projectos musicais como os Dazkarieh, Orquestrinha do Terror, Siddhartha, Les Aminches, Ensemble de Musica Árabe do Porto, Ensemble Moçarabe, Baruk Trio, Rosa Negra, entre outros. Outros instrumentos que o acompanharam nesta viagem expressiva: Tar, Riqq, Cajon, Adufe, guitarras e pedais de efeitos.